Previamente marcada para a manhã desta quarta-feira (4), a Corte Federal do Brooklyn antecipou para a noite de terça-feira a audiência com José Maria Marin, poucas horas depois de ele chegar aos Estados Unidos extraditado pela Justiça da Suíça, que o manteve preso por cinco meses sob a acusação de recebimento de propinas. O ex-presidente da CBF se declarou inocente, mas terá de pagar fiança de US$ 15 milhões, cerca de R$ 57 milhões.
Marin ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico no apartamento que possui na Trump Tower, em Nova York, e só poderá deixar o local com autorização do FBI, que conduz investigações sobre corrupção no futebol e decretou sua prisão e de outros seis dirigentes em território suíço, no dia 27 de maio. Uma nova audiência na Corte Federal do Brooklyn está prevista para 16 de dezembro.
Com 83 anos de idade, José Maria Marin é acusado de fazer parte de um esquema de propinas na venda de direitos de TV de torneios realizados no Brasil e na América do Sul. A ida para os Estados Unidos é um acordo com a Justiça local. Mesmo se declarando inocente, ele se mostrou disposto a colaborar com as investigações. Marin embarcou no avião e desembarcou em território norte-americano acompanhado por dois policiais.
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