Paquistão identifica quarto caso de monkeypox no país

Por Redação
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O mais recente caso de monkeypox foi identificado no aeroporto de Peshawar, na província de Khyber Pakhtunkhwa, e o paciente foi hospitalizado no Hospital da Polícia e dos Serviços (PSH) para tratamento, conforme relatado pelo diretor provincial da saúde pública, Irshad Ali Roghani, à agência de notícias EFE.

Os três casos anteriores também foram registrados em Khyber Pakhtunkhwa, com dois pacientes identificados no aeroporto de Peshawar nas últimas duas semanas e um terceiro no sábado no aeroporto internacional de Bacha Khan, o que levantou preocupações entre as autoridades.

O último paciente, um homem de 47 anos, testou positivo depois de ser isolado por profissionais de saúde fronteiriços em 29 de agosto, quando voltava de uma região do Golfo, de acordo com o canal Geo TV.

“O reaparecimento do vírus em Peshawar levanta sérias preocupações sobre sua transmissão e exige uma ação imediata”, afirmou o diretor-geral da saúde, Shabana Saleem, em um comunicado divulgado pela mídia paquistanesa.

Em agosto, a Organização Mundial da Saúde emitiu seu mais alto nível de alerta sobre o surto de varíola na África, especialmente na República Democrática do Congo.

Embora a variante mais perigosa, a clade 1b, tenha sido confirmada na Suécia e na Tailândia, a variante identificada até agora pelos laboratórios de Islamabad corresponde à clade 2, uma cepa menos contagiosa.

A doença é caracterizada por sintomas semelhantes aos da gripe e por lesões cutâneas. Embora a maioria dos casos seja leve, pode ser fatal para certas pessoas, especialmente crianças, mulheres grávidas e indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos.

No contexto da disseminação dessa doença, é essencial tomar medidas preventivas e de controle para proteger a população e evitar uma escalada da situação. A conscientização pública e a pronta resposta das autoridades de saúde são fundamentais para conter a propagação do vírus e garantir a segurança da comunidade.

Em um cenário global de crescente preocupação com doenças infecciosas, a vigilância, a prontidão e a cooperação internacional são cruciais para enfrentar os desafios de saúde pública e garantir a saúde e o bem-estar de todos. Juntos, podemos superar essas ameaças e construir um mundo mais saudável e resiliente para as gerações futuras.

Fonte: iNoticias

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