No último comunicado, o ministro da Saúde interino, Firas Abiad, revelou atualizações sobre o balanço das mortes causadas pelos ataques de Israel no Líbano. Em uma coletiva de imprensa conjunta com o chefe do Sindicato dos Proprietários de Hospitais, Suleiman Haroun, Abiad informou que o número de vítimas havia aumentado para 558.
“A grande maioria das vítimas, se não todas, eram pessoas desarmadas em suas residências”, afirmou Abiad, citado pela agência francesa AFP. Ele também divulgou que, dentre os mortos, havia 50 crianças e 94 mulheres, contradizendo as alegações israelenses de que apenas combatentes eram alvo dos ataques.
Este triste episódio representa o maior número de mortes desde a última guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006. Além disso, Abiad relatou que até o momento foram registrados 1.835 feridos. O ministro ressaltou que equipes de segurança ainda estão trabalhando para identificar um grande número de partes de corpos encontrados no local.
De acordo com Abiad, as autoridades libanesas já haviam desenvolvido planos de contingência para lidar com catástrofes, o que permitiu aos hospitais desempenharem um papel crucial diante da agressão. O Hezbollah, a partir do sul do Líbano, tem realizado ataques no norte de Israel em apoio ao grupo palestino Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelense na Faixa de Gaza há quase um ano.
A escalada de violência teve início com um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense em 07 de outubro, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas, segundo Israel. Os agressores também fizeram dois centenas de reféns que foram levados para Gaza. O Hamas, que governa Gaza desde 2007, contabiliza mais de 41.400 mortos desde o início da ofensiva israelense no enclave palestino.
A situação permanece tensa na região, com a comunidade internacional buscando formas de mediar o conflito e evitar mais derramamento de sangue. A tragédia desses eventos reflete a urgência de um diálogo construtivo e de soluções pacíficas para a resolução dos conflitos no Oriente Médio. Juntos, podemos trabalhar para promover a paz e a estabilidade na região, evitando mais perdas humanas e sofrimento para as comunidades afetadas.
Fonte: iNoticias