A equipa médica do hospital Kamal Adwan está enfrentando dificuldades para lidar com a grande quantidade de feridos e mártires que buscaram tratamento no hospital após o ataque. Fontes do hospital, que está sob cerco militar, afirmaram que o hospital está sobrecarregado de pacientes há 13 dias.
Soldados israelitas declararam que o ataque foi direcionado a dezenas de militantes dos movimentos islamitas Hamas e Jihad Islâmica que se reuniram na escola de Abu Hussein em Jabalia, um campo de refugiados urbano no norte de Gaza. Israel tem realizado uma operação aérea e terrestre na região há mais de uma semana.
O chefe da unidade de emergência do ministério no norte de Gaza, Fares Abu Hamza, confirmou o número de mortos e informou que dezenas de pessoas ficaram feridas. Ele também ressaltou as dificuldades enfrentadas pelo hospital Kamal Adwan em proporcionar tratamento adequado às vítimas, especialmente mulheres e crianças em estado crítico.
As forças armadas israelitas alegaram ter como alvo um centro de comando operado pelos dois grupos militantes dentro da escola. O exército israelita divulgou uma lista com cerca de uma dúzia de nomes de indivíduos identificados como militantes presentes durante o ataque, mas não foi possível verificar imediatamente a precisão desses nomes.
É importante ressaltar que Israel tem atacado repetidamente campos de tendas e escolas que abrigam pessoas deslocadas em Gaza, alegando que os ataques são direcionados de forma precisa aos militantes, visando evitar danos a civis. No entanto, mulheres e crianças frequentemente acabam sendo vítimas desses ataques.
A guerra foi desencadeada por militantes liderados pelo movimento Hamas após a invasão ao sul de Israel em 07 de outubro de 2023. O conflito resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e no sequestro de cerca de 250 outras, com cerca de 100 delas ainda retidas em Gaza, sendo que um terço possivelmente faleceu.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, a ofensiva de Israel já resultou na morte de mais de 42.000 palestinianos. O Ministério não faz distinção entre civis e combatentes, mas destaca que mulheres e crianças representam mais da metade das vítimas fatais.
É crucial ressaltar que a situação em Gaza é complexa e envolve diversos atores e interesses políticos e humanitários. As repercussões dos ataques e confrontos armados continuam a afetar a vida dos palestinianos na região, ampliando o sofrimento e a tragédia da população local.
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Fonte: iNoticias