Problemas no governo do Canadá.
Na segunda-feira, a ministra das Finanças e vice-primeira-ministra, **Chrystia Freeland**, renunciou ao governo de Trudeau, citando divergências sobre a economia canadense diante das tarifas iminentes dos EUA. Seu partido, liderado por Trudeau, está perdendo confiança pública e parlamentar, com pressão crescente para sua renúncia.
Com a renúncia de Freeland, o governo de Trudeau enfrenta instabilidade, prestes a enfrentar um novo governo adversário liderado por Trump.
Trudeau enfrenta desafios de popularidade
Antes da renúncia de Freeland, Trudeau já enfrentava problemas de popularidade, com a insatisfação do público e de membros do partido. Após quase 10 anos no cargo, sua aprovação caiu para 28%, refletindo o descontentamento com sua administração.
O Canadá enfrenta crises econômicas e políticas, com questões sobre custo de vida, moradia e políticas ambientais e de imigração em destaque. O Partido Conservador, principal rival, capitaliza esses problemas, ameaçando a posição de Trudeau nas eleições de 2025.
As recentes derrotas eleitorais do partido liberal aumentaram a pressão sobre Trudeau para renunciar, com membros do próprio partido pedindo sua saída. A possibilidade de eleições antecipadas no final de janeiro adiciona incerteza ao cenário político canadense.
Tarifas de Trump complicam situação
A ameaça de tarifas de Trump sobre produtos do Canadá e México intensificou a crise interna. Freeland, em sua carta de renúncia, criticou a abordagem de Trudeau em relação às tarifas, agravando as tensões no partido.
Trudeau enfrenta desafios significativos para lidar com as tarifas, a dissidência interna e a iminente eleição. Sua experiência em negociações comerciais anteriores pode ser crucial, mas a incerteza política e econômica persiste no Canadá.
“Tanto os conservadores quanto o Bloc Québécois querem provocar eleições, mas o New Democratic Party (Novo Partido Democrata) está muito menos ansioso para fazê-lo porque as pesquisas são ruins para eles. Eles apoiaram os liberais durante anos e poderão continuar a fazê-lo quando houver outro voto de confiança”, disse Daniel Béland, diretor do McGill Institute for the Study of Canada, à Vox;
Fonte: iNoticias