Trump ataca FBI por massacre em escola na Flórida

Por Redação
3 Min
Foto: The Sun

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter para atacar mais uma vez o FBI, desta vez por causa dos ignorados alertas que podiam ter evitado o massacre com 17 mortos em uma escola na Flórida.

Segundo o republicano, a polícia federal norte-americana passou muito tempo preocupada com supostos conluios entre sua campanha e a Rússia e se esqueceu de investigar Nikolas Cruz, autor do tiroteio da semana passada na Marjory Stoneman Douglas High School.

“É muito triste que o FBI tenha perdido todos os sinais enviados pelo atirador da escola na Flórida. Isso não é aceitável. Eles gastaram muito tempo tentando provar o conluio da Rússia com a campanha de Trump – não há conluio. Voltem para o básico e nos orgulhem”, escreveu o presidente.

Very sad that the FBI missed all of the many signals sent out by the Florida school shooter. This is not acceptable. They are spending too much time trying to prove Russian collusion with the Trump campaign – there is no collusion. Get back to the basics and make us all proud!

Na última sexta-feira (16), o FBI admitiu que recebera alertas, em janeiro, de que Cruz apresentava “desejo de matar e comportamento errático e postava mensagens inquietantes nas redes sociais”. No entanto, a polícia não foi a fundo nas investigações sobre o jovem de 19 anos.

A declaração de Trump chega 12 dias depois de o procurador especial do “caso Rússia”, Robert Mueller, ter indiciado 13 pessoas e três entidades do país europeu por “conspiração” nas eleições presidenciais de 2016. Segundo Mueller, os incriminados agiam nas redes sociais para disseminar notícias falsas e contaminar o processo eleitoral. Recentemente, o presidente autorizou a divulgação de um memorando secreto da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes, de maioria republicana, que acusa o FBI de ter sido “tendencioso” na investigação do caso Rússia. Entre outras coisas, a polícia teria usado táticas de vigilância “abusivas” contra um ex-assessor de Trump, Carter Page. Com informações da ANSA.

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