Os Estados Unidos realizaram na noite desta sexta (13/4) “ataques precisos” na Síria, apoiados pelo Reino Unido e pela França. O anúncio do ataque foi feito pelo presidente Donald Trump, em um comunicado oficial dirigido à nação, feito da Casa Branca. Durante a transmissão do discurso, agências de notícias publicaram que explosões já eram ouvidas em Damasco.
Segundo o Pentágono, em comunicado oficial feito uma hora após o anúncio de Trump, foram atingidos três alvos específicos, todos relacionados com o desenvolvimento e estocagem de armas químicas: um centro de pesquisa científica localizado em Damasco, um depósito de armas químicas e um posto de comando, que também servia como depósito, ambos localizados em Homs. Ainda não se sabe os danos causados – o Pentágono deve divulgar mais informações neste sábado (13/4) pela manhã.
“Claramente [o presidente sírio] Assad não pegou a mensagem ano passado”, disse o secretário, em referência a outra retaliação conduzida pelos EUA em 2017.
Trump deixou de ir à Cúpula das Américas no Peru, que acontece nesta semana, para poder se dedicar a resposta a um ataque químico conduzido em Douma, área rebelde na periferia de Damasco, no sábado passado (7/4). Estados Unidos e outras nações culpam o governo sírio de Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia, de usar armas químicas. Tanto Damasco quanto Moscou negam responsabilidade pela ação.
“Esse massacre foi uma escalada significante num padrão de armas químicas usado por esse mesmo regime terrível”, disse Trump ontem à noite. “O ataque [químico] cruel e desprezível deixou mães e pais, mulheres e crianças derrotados em dor […]. São crimes de um monstro.”