Apontado como sucessor do pai Osama bin Laden, Hamza bin Laden está morto. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (31) por veículos de imprensa dos Estados Unidos. Em fevereiro deste ano, o governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro de Hamza, ao catalogá-lo como um dirigente em ascensão no grupo extremista.
O jornal “The New York Times” e a rede de TV NBC disseram que funcionários do governo americano confirmaram a notícia como fonte da notícia. Sob condição de anonimato, não disseram onde e como ele morreu, ou se os EUA tiveram algum papel em sua morte, de acordo com a NBC, que diz ainda que o presidente Donald Trump, ao ser questionado sobre o assunto, respondeu apenas: “Não quero comentar sobre isso”.
Chamado de “príncipe herdeiro da jihad”, a localização de Hamza bin Laden tem sido objeto de especulações por anos, durante os quais têm sido recebidos informes dele no Paquistão, no Afeganistão ou em prisão domiciliar no Irã. “Desde pelo menos agosto de 2015, tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de 2011 por soldados americanos”, escreveu a diplomacia americana em um comunicado, quando, na época, anunciou a recompensa.
Na operação de 2011, na qual o extremista foi morto no Paquistão, os arquivos do líder jihadista apreendidos e revelados no fim de 2017 pela CIA, Osama está um vídeo do casamento de Hamza, aparentemente no Irã. A noiva seria a filha de Mohammed Atta, um dos suicidas que pilotava um dos aviões que se chocaram contra as Torre Gêmeas de Nova York em 11 de setembro de 2001.