Os EUA confirmaram 2 mortes no bombardeio da última sexta-feira, 27, ao esconderijo do EI-K (Estado Islâmico Khorosan), afiliado afegão da organização jihadista.
Os mortos eram suspeitos de ter relação com o ataque suicida que matou 180 pessoas nos arredores do aeroporto de Cabul na última quinta-feira, 26, disse o chefe do Comando Geral dos EUA, Hank Taylor. Há 13 norte-americanos entre as vítimas.
A operação serviu como revide às mortes dos norte-americanos e para conter um novo ataque, disse o Pentágono. O presidente Joe Biden autorizou o ataque a drone. Não está claro se os integrantes mortos tinham relação direta com o atentado.
Na 5ª feira Biden prometeu “caçar” os perpetradores do atentado suicida. Também confirmou a retirada total das forças norte-americanas até 31 de agosto, decisão não contrariada pelo novo governo Talibã do país.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse hoje ser factível um novo ataque terrorista em Cabul. “A ameaça está em andamento e é real. Nossos soldados estão ainda em perigo”, disse. A embaixada dos EUA no Afeganistão reiterou os pedidos para que as pessoas se afastem do aeroporto de Cabul “imediatamente”. Neste sábado, 28, o Talibã intensificou os bloqueios com combatentes e postos de controle nas vias que dão acesso ao terminal.