Uma noite de tragédia e destruição abalou Marrocos na última sexta-feira (8), quando um terremoto de magnitude 6,8 atingiu o país, deixando um rastro de devastação. De acordo com o Ministério do Interior, o número de mortos já ultrapassa 1.000, com mais de 1.200 feridos, enquanto equipes de resgate trabalham incansavelmente nas áreas afetadas.
O terremoto, que durou cerca de 15 segundos, foi sentido em várias regiões, desde aldeias nas montanhas do Atlas até a icônica cidade histórica de Marrakech. Seu epicentro foi localizado no alto das montanhas do Atlas, a 70 km ao sul de Marrakech, onde se concentra o maior número de vítimas.
As províncias mais atingidas incluem Al Haouz, Ouarzazate, Marrakech, Azilal, Chichaoua e Taroudant. A tragédia não se limitou apenas às mortes; muitas casas desabaram parcial ou completamente, deixando inúmeras pessoas desabrigadas. Ruas foram bloqueadas, e a eletricidade foi cortada em várias áreas, aumentando ainda mais a dificuldade das operações de resgate.
A população de Marrakech, famosa por sua histórica Mesquita Koutoubia do século XII, também sofreu com o terremoto, que causou danos à mesquita e espalhou o pânico pelas ruas da cidade. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram pessoas correndo e gritando enquanto os prédios balançavam perigosamente.
Este não é o primeiro terremoto que Marrocos enfrenta, dada sua localização sísmica entre as placas africana e euroasiática. Em 2004, um terremoto abalou Alhucemas, no nordeste do país, deixando um saldo trágico de pelo menos 628 mortos e 926 feridos. E em 1980, a Argélia testemunhou um terremoto devastador em El Asnam, com magnitude de 7,3, que tirou a vida de 2.500 pessoas e deixou 300.000 desabrigados.
A situação em Marrocos é grave, e as autoridades estão mobilizando todos os recursos possíveis para resgatar sobreviventes e prestar assistência às vítimas. A comunidade internacional também está se mobilizando, com a ONU oferecendo ajuda ao governo marroquino para lidar com as consequências deste desastre natural.
Neste momento de dor e desespero, a solidariedade se torna a palavra de ordem, e o mundo se une para apoiar Marrocos em sua jornada rumo à recuperação. A nação está de luto, mas a esperança prevalece, impulsionando os esforços para reconstruir o que foi perdido e oferecer apoio aos afetados por esta terrível tragédia.