A devastação causada pelo terrível terremoto que abalou o Marrocos na sexta-feira (8) continua a assombrar a nação, com o governo anunciando um aumento dramático no número de vítimas. Segundo informações da TV estatal marroquina, o número de mortos confirmados agora ultrapassou a marca chocante de 2.000 pessoas. Além disso, a contagem dos feridos subiu para 2.059, com 1.404 pessoas em estado grave.
O terremoto, que teve uma magnitude de 6,8, emanou das montanhas do Alto Atlas, no Marrocos, sendo o mais forte a atingir a região em pelo menos 120 anos, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Essa magnitude, classificada como forte na escala Richter, é excepcionalmente rara para essa área, segundo o serviço norte-americano. Desde 1900, houve apenas nove terremotos com uma magnitude superior a 5, e nenhum deles chegou perto dos 6.
O epicentro do terremoto, situado a 18 quilômetros de profundidade, ficou a aproximadamente 70 quilômetros do popular centro turístico e econômico de Marrakech, deixando um rastro de destruição nas cidades circundantes.
O terrível evento ocorreu pouco depois das 23h na sexta-feira, horário local (19h em Brasília), pegando a população de surpresa e causando pânico em toda a região. O impacto do terremoto foi imediato, com prédios desabando, estradas bloqueadas e comunidades inteiras em estado de choque.
A situação em Marrocos é crítica, e equipes de resgate continuam trabalhando incansavelmente para encontrar sobreviventes entre os escombros. A ajuda humanitária internacional também está se mobilizando, com diversos países oferecendo assistência para enfrentar essa tragédia sem precedentes.
A nação marroquina está de luto, e o mundo se solidariza com as vítimas deste terrível desastre natural. À medida que o número de mortos e feridos continua a crescer, o país enfrenta um longo processo de recuperação e reconstrução, mas a resiliência do povo marroquino é inquebrável.