O governo de Israel e o grupo terrorista Hamas fecharam na madrugada desta quarta-feira (22), no horário local, o primeiro grande acordo desde o início do conflito, no dia 7 de outubro, para o estabelecimento de uma trégua e a libertação de reféns.
Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a negociação deve permitir a liberação de cerca de 50 dos 240 sequestrados pelo grupo terrorista em troca de quatro dias de cessar-fogo, o primeiro desde o início do conflito. Ainda de acordo com a publicação, Israel também teria concordado em libertar mulheres e menores de idade palestinos, de acordo com a imprensa local.
Mais cedo, na terça-feira (21), o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, havia apelado para que seus pares no governo votassem a favor do acordo.
Conforme informações da Folha de S. Paulo, o acordo foi costurado durante semanas de conversas em Doha, no Qatar —país que faz a mediação ao lado dos Estados Unidos entre o grupo terrorista e Israel.
Cerca de 240 pessoas foram capturadas pelo Hamas em sua sangrenta incursão ao território israelense, quando 1.200 pessoas, a maioria civis, foram assassinadas de forma indiscriminada, segundo contagem de Tel Aviv.