O Partido dos Trabalhadores prestou homenagens a Vladimir Putin pela sua reeleição no domingo, em uma manifestação que foi amplamente condenada como ilegítima pela comunidade internacional. Romênio Pereira, secretário de relações internacionais do PT, enviou uma carta de congratulações a Dmitry Medvedev, presidente do partido de Putin, elogiando a alta participação dos eleitores russos no pleito voluntário.
Com mais de 87 milhões de eleitores participando, representando 77% do eleitorado do país, Pereira destacou a importância do voto na Rússia. Ele também parabenizou o partido Rússia Unida pela expressiva vitória de Putin, com mais de 87% dos votos.
O PT reiterou seu compromisso em fortalecer laços de parceria e amizade com a Rússia, visando um mundo mais justo e plural. Pereira encerrou a mensagem enviando calorosas saudações ao país.
No entanto, as reações à reeleição de Putin foram majoritariamente críticas. Vários líderes mundiais denunciaram as eleições como ilegítimas e falsas. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou o que chamou de "ditador russo" por imitar um pleito presidencial, destacando a invasão do território ucraniano por forças de Moscou para garantir o poder eterno a Putin.
Porta-vozes dos Estados Unidos e do Reino Unido também condenaram as eleições, classificando-as como não livres nem justas devido à repressão contra adversários políticos e falta de monitoramento independente. O ministro das Relações Exteriores da Itália e o chanceler da República Checa também se pronunciaram, descrevendo o pleito como uma farsa e uma paródia.
Por outro lado, aliados como China, Coreia do Norte e Venezuela parabenizaram Putin e expressaram esperança em manter relações amistosas. Xi Jinping, da China, elogiou a reeleição de Putin e prometeu uma maior colaboração entre os dois países. Líderes da América Latina, como Nicolás Maduro da Venezuela, também felicitaram Putin pela vitória.