Estado Islâmico mata 19 mulheres que se recusaram a fazer sexo com extremistas

Por Redação
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Escravas sexuais que escaparam do grupo sunita dizem que eram estupradas várias vezes por dia e foram obrigadas a casar

Terroristas do Estado Islâmico (EI) executaram 19 mulheres que se recusaram a fazer sexo com os militantes, de acordo com um oficial curdo. As informações são do site “Daily Mail”.

Reprodução/Youtube Mulheres estavam sendo mantidos reféns no reduto do Estado Islâmico em Mosul, no Iraque
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Mulheres estavam sendo mantidos reféns no reduto do Estado Islâmico em Mosul, no Iraque

Ele afirmou que as mulheres estavam sendo mantidas reféns no reduto do Estado Islâmico em Mosul, Iraque, região que o grupo sunita ocupou em junho do ano passado. Enquanto isso, um enviado da ONU investiga o comércio de sexo do Estado Islâmico que mantém “meninas sendo vendidas como barris de gasolina” e que podem ser compradas por até seis homens diferentes.

O enviado também teve acesso a documento perturbador do EI onde os extremistas parecem vender mulheres e crianças Yazidi com idade entre 1 a 9 anos. Os terroristas invadiram o distrito de Sinjar, no norte do Iraque, no ano passado e capturaram centenas de mulheres da comunidade Yazidi, que os islâmicos veem como hereges.

As escravas sexuais que de alguma forma escaparam do grupo dizem que foram forçadas a se casar com os terroristas e abusadas sexualmente. Não se sabe se as 19 mulheres executadas eram Yazidis.

Elas foram condenadas à morte por se recusarem a “participar da prática sexual da jihad”, um porta-voz do Partido Democrático Curdo de Mosul disse ao jornal “Notícias do Iraque”. Documento também fala do dinheiro e da distribuição de mulheres.

Em outubro, o grupo terrorista divulgou panfleto mostrando o quanto era cobrado pela compra de suas mulheres cativas. Sua autenticidade foi debatida até abril, quando o enviado especial da ONU para a violência sexual em conflitos confirmou a veracidade do conteúdo durante uma viagem ao Iraque.

O documento chocante descreveu as mulheres, raptadas como “itens” e reivindicou uma diminuição da procura de “mulheres ‘afetadas’ receitas do Estado islâmicos”.

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