O deputado e presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, saiu em defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) após o governador Jaques Wagner (PT) minimizar a candidatura oposicionista em 2014 e afirmar que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), não iria participar da campanha política ao governo do estado, “se” estivesse na chapa presidencial de Dilma Rousseff (PT). “Ao colocar o condicional, o ‘se Michel…’, o atual governador já mostra que a intenção dele é não o deixar ser candidato. O que é típico dele”, alfinetou Lúcio. Wagner chegou a dizer que, sem o apoio de Temer, a candidatura oposicionista estaria “meio perna quebrada”. “Quanto à candidatura de Geddel, ele deve se preocupar primeiro em resolver os problemas do PT, que não são poucos”, rebateu.
“Eu pessoalmente já tive a oportunidade de dizer a Temer que este moço [Wagner] tem um hábito de não honrar com os compromissos e pedi para que ele [Temer] se cuide. Basta ver o que ele está fazendo com o vice-governador Otto Alencar nesses últimos dias”, sugeriu. O nome do vice-governador, assim como o do petista Luiz Caetano, saiu da lista para a sucessão estadual, segundo afirmou Wagner. Para o governador, restariam apenas Sérgio Gabrielli, Rui Costa e Walter Pinheiro.
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