Novela antiga e desgastada, a solução para o trânsito na BA 523, com a construção do Anel Rodoviário de Candeias, foi literalmente jogada no lixo. Na reunião entre a direção do Sindipetro Bahia e o gerente geral da RLAM, Nei Argolo, veio à tona o absurdo: o convênio entre a Petrobrás e o governo, que repassava a responsabilidade da execução da obra ao Derba, não saiu do papel. No inicio desse 2013, Wagner foi à Refinaria e assinou ordem de serviço para construção do anel rodoviário, mas tudo ficou no papel. E mais: a indefinição sobre o responsável pela manutenção da nova rodovia, assim como a desapropriação das áreas ocupadas ao longo do trecho, levaram a Petrobrás a retirar o valor do investimento da previsão orçamentária. Segundo o diretor do sindicato Deyvid Bacelar, caso o governo reabra o canal de comunicação com a Petrobrás, existe um compromisso da direção da empresa em bancar a obra, através de um novo convênio entre a Unidade Operacional da Bahia, a Refinaria e o Estado. Qualquer pesquisa aponta o trânsito no entorno de Candeias como o maior foco de reclamação dos trabalhadores e população local. As reclamações chegam por telefone, cartas, emissoras de rádio e emails, que relatam os riscos de acidentes, os transtornos sociais e psicológicos (estresse) causados pelo péssimo estado da BA 523 e pelas 2h40 de viagem de Mataripe a Salvador.
Fonte Politica Livre