A equipe da Rádio Baiana FM (89,3), denunciou na manhã desta terça-feira (16), o descaso do posto médico na localidade da Mucunga, em Passé, distrito pertencente à cidade de Candeias. A casa que funciona o posto está com as paredes rachadas, não existe pintura e limpeza, além de dispor de outras mazelas como esgoto aberto, janelas quebradas e péssimas condições de trabalho para os profissionais da saúde.
Populares disseram que o médico atende a cada quinze dias na comunidade, mas as condições de trabalho impedem do profissional realizar um bom serviço. “É um descaso total. O posto estar em péssimas condições, só chega aqui para aferir a pressão e vão embora”, reclamou uma moradora.
Os moradores reclamaram também do trabalho realizado por funcionários da prefeitura que, derrubaram o tanque de água do posto em cima da cerca de uma residência, provocando rachaduras e danificando o imóvel. “O tanque já estava com a sustentação comprometida, pedimos para eles tirarem o tanque porque poderia cair por cima do posto ou da casa da vizinha. Eles derrubaram de qualquer jeito e foram embora”, contou um morador.
Leia Também
O secretário de Saúde do municipio, Eduardo Andrade, informou via assessoria que, está dando início às melhorias dos postos de saúde dos distritos. Quanto ao tanque, uma equipe da prefeitura será enviada para remover o entulho que danificou o imóvel da moradora.
LAMA E BURACOS NA MUCUNGA
A busca por melhores condições de infraestrutura na localidade de Mucunga (Passé) parece ser o problema crônico dos moradores que ali residem. O lugar é bem visitado por turistas e moradores da sede que veem almoçar e comemorar o fim de semana com a família, no entanto, os nativos sofrem diariamente com as péssimas condições da rua, principalmente em períodos chuvoso.
“O barranco já está caindo na rua. Muita lama e buraco têm aqui. Para pegarmos um transporte temos que ir até a Roça Grande a pé porque aqui não entra carro do transporte alternativo, mas para eles trazer evangélicos e a família para almoçar aqui, aí os carros entram”, denunciou Jane.
Crianças e adolescentes têm que enfrentar lama e poeira para ir à escola. Aquelas que são de colo, as mães andam quase dois quilômetros para buscar vacina e atendimento médico. O secretário de Obras do município não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: BaianaFM