Vereadora afirma que Prefeitura alugou prédio para sediar a agência do INSS

Por Redação
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Rita Loira apresentou documentos que comprovam o pagamento do aluguel de um prédio para uma agência que não funciona.

Rita Loira

Em entrevista a Rádio Baiana FM, nesta quinta-feira, dia 19, a vereadora de Candeias, Rita Loira (PR), denunciou que a Prefeitura alugou um prédio na Rua 7 de Setembro, para sediar a agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no município. Rita Loira apresentou documentos que comprovam o pagamento do aluguel de um prédio, desde dezembro do ano passado, para uma agência que não funciona na cidade.
De acordo com Rita Loira, o contrato é valido até dezembro de 2013, no valor de R$ 12.937,44 e que o aluguel pago entre os meses de janeiro e abril, foi no valor de R$1.078,12 e dos meses de maio a agosto a prefeitura pagou a quantia de R$ 1.875,00. “Eu descobri essa informação no site oficial da prefeitura, no portal da transparência. O contrato diz que o prédio alugado é para o funcionamento do INSS. Fui até o Tribunal de Contas dos Municípios e confirmei o pagamento do aluguel do prédio, que são de janeiro a dezembro de 2013, que inclusive o último pagamento foi feito no dia 12 de setembro”, explicou a vereadora.
Segundo a vereadora, os representantes do INSS que estavam presentes na audiência pública, na última quinta-feira, dia 12, afirmaram que alguns imóveis foram visitados, mas ainda não encontraram o imóvel que se adeque as necessidades do órgão. “O que estou questionando é que existe um contrato para atender o INSS e que segundo o gerente não tem nenhum contrato firmado com a prefeitura. Não foi dito em nenhum momento que a prefeitura tinha um convênio com o órgão”, afirmou Rita Loira.
Os vereadores ligados à base do prefeito não acreditam na existência do contrato para o funcionamento do INSS e que o prédio alugado está sendo utilizado para guardar os documentos da instituição, após o incêndio. “Como está errado, se a informação está exposta no portal da prefeitura?”, questionou a vereadora.

Rita Loira afirmou que vai montar uma comissão para analisar o contrato e procurar o Ministério Público Federal. “O vereador foi eleito para fiscalizar o executivo que é a minha obrigação”, concluiu.
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