Pessoas desmaiaram, sentiram falta de ar e ficaram feridas, diz assessoria.
Motivo da briga é desconhecido. Festa foi retomada depois de 50 minutos.
Os shows da República do Reggae, festa que aconteceu entre o sábado (9) e o domingo (10), em Salvador, foram interrompidos por cerca de 50 minutos depois do início de uma briga em frente ao palco. O evento comemorava 10 anos e foi realizado em uma casa de shows situada na Avenida Paralela.
Segundo a assessoria de imprensa do evento, ainda não há informações sobre o que pode ter causado a confusão, considerada de grande proporção, que foi iniciada no momento em que se apresentava a cantora baiana Daniela Mercury, uma das convidadas especiais de Alpha Blondy, que gravava o DVD na ocasião. O show foi suspenso e retomado com Israel Vibration e, depois, Adão Negro.
A confusão gerou correria entre o público. De acordo com a assessoria de imprensa, algumas pessoas desmaiaram, tiveram falta de ar, mas os casos mais relevantes registrados no setor de enfermaria, instalado na festa, foi o de um rapaz que feriu o rosto com vidro e uma mulher que sofreu distensão na perna. Não há informação de pessoas presas.
O G1 não consegue contato com a Polícia Militar, que ajudou a controlar a situação junto com a segurança privada, segundo a organização do evento.
Em nota, a assessoria de imprensa da festa acrescenta que tinham cerca de 10 mil pessoas no local no momento do tumulto e que o evento tinha alvarás de funcionamento. Além disso, afirma que o show do cantor africano foi interrompido porque a mesa de som foi danificada durante a briga.
Confira a nota na íntegra:
"A organização da República do Reggae informa que foram tirados todos os alvarás de segurança para a festa. No local, existia um contigente de segurança recomendado e todas as medidas de segurança foram cumpridas. O ocorrido – no final do show de Alpha Blondy houve um tumulto que danificou a mesa de som e por problema técnico foi suspenso por um momento o evento, que retornou na sequência com as apresentações de Israel Vibration e Adão Negro. Na hora do tumulto haviam cerca de dez mil pessoas na casa".
G1