Sabrina Sato deixa o Pânico e faz desabafo em rede social

Por Redação
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Após dez anos, apresentadora se desliga do humorístico: "Obrigada sempre"

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Na madrugada desta segunda-feira (16), a apresentadora Sabrina Sato confirmou o que muitos já sabiam: ela deixou o Pânico na Band, após dez anos no programa. A japa, que não participou do humorístico na noite do domingo (15), usou seu perfil no Facebook para confirmar a notícia e se despedir dos colegas de elenco.

No texto, ela contou que tem inquietações artísticas e que precisa prosseguir, no entanto, não deixou de reforçar que vai sentir saudades do humorístico.  "Não está sendo fácil, dói demais, enquanto escrevo essa carta, ficar assistindo esse filme que passa na minha cabeça sem parar, é um filme que passa a minha história, que se confunde com a história do pânico e é muito difícil diferenciar onde começa um e onde termina o outro. Me dói muito entender que a partir de agora não estarei mais sentada naquele sofá domingo à noite com minha família, que não estarei mais cercada dessas pessoas que tanto amo, dói muito, muito mesmo, mas sinto que é uma dor necessária", escreveu.

Vale ressaltar que na noite do sábado (14), durante a gravação do DVD de Ivete Sangalo, em Salvador, Sabrina confirmou a saída do Pânico ao iBahia e disse que vai sentir saudades.

Sobre o destino na TV, a apresentadora preferiu não revelar, mas boatos dão conta que ela já assinou um contrato na Record, onde pode apresentar o ‘Domingo da Gente’, ou ter o seu próprio programa de auditório. Agora é esperar para ver.

Leia na íntegra o texto publicado por Sabrina Sato em seu perfil no Facebook:

“Isso não é uma nota redigida por uma assessoria de imprensa. Isso não é um comunicado feito por advogados. Isso sou eu, Sabrina, em primeira pessoa, falando através do meu coração, como sempre fiz na minha vida.

Meu sonho sempre foi fazer televisão e há 11 anos entrei no ‘Big Brother Brasil’, uma experiência rica que me abriria algumas portas.

Algumas possibilidades apareceram na emissora em que eu estava. Muito nova e em meio a uma avalanche de emoções, era difícil saber que rumo tomar. Mas, por mais clichê que isso possa soar, posso afirmar que meu coração já sabia pra onde nós, eu e ele, deveríamos ir: um programa de rádio chamado ‘Pânico’, onde encontraria pessoas com quem passaria os próximos dez anos da minha vida e que rapidamente se tornariam minha família.

Nesses dez anos, passamos momentos maravilhosos e momentos de sofrimento. Porém, em todos os momentos, estávamos juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos aplausos e nas vaias. Porque foi assim que sempre vivemos, nos apoiando um no outro, deixando de lado ego e outras bobagens. O combinado sempre foi esse, juntos sempre, como uma família.

Dediquei grande parte da minha vida ao ‘Pânico’, com todo respeito e foco e nunca vou me arrepender disso. Foi lá que tive a oportunidade de aprender a fazer o que amo fazer, onde encontrei meus fãs que eu amo, onde me encontrei.

Como nas melhores famílias, no ‘Pânico’ fui feliz, sofri, amei, briguei, gargalhei, chorei, me senti forte, perdi o chão. Foi lá onde nasci, comecei a engatinhar, a andar, cresci e amadureci.

Hoje, dez anos depois, sinto que é hora da filha sair de casa, andar sozinha. Tenho inquietações artísticas que preciso perseguir e desejos em minha vida pessoal que começam a despertar. Não está sendo fácil, dói demais, enquanto escrevo essa carta, ficar assistindo esse filme que passa na minha cabeça sem parar, é um filme que passa a minha historia, que se confunde com a historia do pânico e é muito difícil diferenciar onde começa um e onde termina o outro.

Me dói muito entender que a partir de agora não estarei mais sentada naquele sofá domingo a noite com minha família, que não estarei mais cercada dessas pessoas que tanto amo, dói muito, muito mesmo, mas sinto que é uma dor necessária.

Dessa história, guardarei para sempre grandes irmãos e um lugar que amo, levo comigo a sensação de que nós fizemos uma trajetória linda juntos, e que agora é hora de seguir no caminho pra onde meu coração está me chamando e insistindo que é pra onde nós temos que ir, eu e ele, e com o pânico pra sempre dentro de nós.

Agradeço muito e do fundo do coração ao Emilio, Anne, Ceará ,Vesgo, Evandro, Gui, Edu, Dani, Ouriço, Ie Ie, Bola, Bolinha, Maizena, Carioca, Alan, Tutinha, as lindas Re, Carol, Nick a equipe da Band, Diego, Johnny e Claudia Saad, Rosana, toda a produção, redação, edição, direção, comercial e todos que trabalham com muito amor para colocar o ‘Pânico’ no ar. Amo muito vocês.

Não sei se esse é o caminho certo ou errado. Pra falar a verdade não estou nem pensando nisso. Só sei que algo grita alto dentro de mim dizendo que esse é meu caminho, torto ou reto, o meu caminho, o que eu acredito.

Estou disposta a aprender, sei que não vai ser fácil, mas vou com as armas que tenho: coragem, paixão pelo que faço, vontade de aprender, gratidão e humildade.

Vou sentir saudades, muitas saudades…”.

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