Bell Marques é alvo de representação no MP por chamar população de Iaçu de ‘tabaréu’

Por Redação
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O comentário foi feito durante o festival Axé Brasil Multishow, realizado em Belo Horizonte no final de 2013 | FOTO: Reprodução |
O comentário foi feito durante o festival Axé Brasil Multishow, realizado em Belo Horizonte no final de 2013 | FOTO: Reprodução |

Bell Marques já anunciou que vai largar o Chiclete com Banana, mas poderá ter que lidar com um tremendo abacaxi por conta de uma palavra considerada pejorativa durante um show da banda em Minas Gerais. Isso porque, nesta quarta-feira (12), o advogado Jota Ferreira, do município de Iaçu, no centro-norte baiano, anunciou, em entrevista à rádio Baiana FM, que protocolou no Ministério Público da Bahia (MP-BA) uma ação contra o cantor, que é acusado de “atingir a honra” da cidade, ao definir seus moradores como “tabaréus”.

O comentário foi feito durante o festival Axé Brasil Multishow, realizado em Belo Horizonte no final de 2013. Em determinado momento da apresentação, Bell questionou à produção do evento há quanto tempo já estava no palco. Insatisfeito com a resposta que obteve, ele reclamou: “Não, assim é coisa de tabaréu, coisa lá de baiano, de Iaçu…”. Na ação, ainda não acatada pelo MP, Ferreira alega que a atitude do músico foi ofensiva e pede retratação pública pela frase.

“As pessoas da cidade ficam se questionando o porquê dele escolher falar de Iaçu, uma cidade que inclusive tem uma preocupação cultural, com o meio ambiente, e é bem arrumada. Elas se sentiram extremamente ofendidas”, afirmou. Em janeiro deste ano, o ainda líder do Chiclete com Banana divulgou nota sobre o assunto, através de sua assessoria de imprensa, na qual pediu desculpas pela declaração e disse que tratava-se apenas de uma “brincadeira”.

“Sou baiano também e, sendo assim, estaria me incluindo neste rol. Espero que o povo de Iaçu e da Bahia como um todo, estado do qual nunca saí e que sempre valorizei onde quer que eu vá, aceite meu pedido de desculpas e entenda que foi uma brincadeira. Às vezes, na emoção do momento, em cima do palco, acabo falando pela melodia da palavra, mas nunca com a intenção de ofender ninguém”, justificou. Para o advogado iaçuense, porém, o ideal seria que o cantor propusesse uma “compensação por meio de um projeto de cunho social”. Extraído do Bahia Notícias.

Confira:

A declaração polêmica feita pelo baiano em Belo Horizonte foi registrada em vídeo.

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