Atual campeão baiano, o São Francisco foi eliminado da Copa do Brasil de futebol feminino após derrota por 5 a 0 para a Ferroviária no jogo de volta das quartas de final, em Araraquara-SP (na ida, o time baiano venceu por 3 a 2). Mas o que irritou o técnico Mário Augusto não foi o placar. O treinador diz que a equipe foi vítima de racismo no estádio da Fonte Luminosa.
“Um grupo de mais ou menos 40 torcedores ficou atrás do nosso banco de reservas e ficou a partida toda nos agredindo de forma humilhante. Chamavam-nos de parte suja do país e, o pior, diziam que todo nordestino tinha que ser exterminado do Brasil”, relatou. Mário contou que os torcedores também atiraram objetos nele e nas jogadoras do time baiano após o apito final.
“Uma bateria de celular pegou em meu rosto e fez um corte acima do nariz. Me dirigi ao policiamento (…), os policiais ficaram na entrada do túnel, mas não adiantou de nada, pois jogaram até sapato, laranja e garrafa de água”, conclui o técnico baiano. Leia mais em: iBahia
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