Usuário assíduo das redes sociais, um dos postulantes ao cargo maior da chapa oposicionista, Geddel Vieira Lima, acendeu um sinal amarelo quando o assunto está relacionado à briga travada entre ele e Paulo Souto para saber quem partirá para disputa ao Palácio de Ondina. O ex-ministro deu a entender, em uma de suas postagens, no final de semana, que o racha entre DEM e PMDB poderia ocorrer.
Um dos usuários do Twitter perguntou ao peemedebista se a oposição sairia unida ou poderia ser vislumbrado um racha entre os dois partidos. Geddel escreveu em sua conta no microblog “que na política nada é impossível, portanto até o impossível é possível”. Os escritos deram margem a interpretações de um possível rompimento do namoro com os demistas ou um desentendimento entre as partes, relacionado ao anúncio, que ainda não aconteceu e poderá ocorrer nesta semana.
O cacique logo esclareceu os entendimentos e postou: “Tuitei aqui uma frase genérica, falando em tese sobre o óbvio, já gerou interpretações e tititi. Impressionante a força das redes sociais”. Ele ainda disse aos mais próximos que não comentaria mais nada do processo de escolha.
No embalo da polêmica, procurado pela Tribuna da Bahia para comentar o assunto, o concorrente do peemedebista na vaga, Paulo Souto (DEM), afirmou que não emitiria opinião sobre as postagens. “Foram interpretações feitas e eu prefiro não me manifestar”, disse. Com o retardo do anúncio, imprensa, eleitorado e os próprios adversários ficam com a curiosidade aguçada em saber qual cara terá a chapa oposicionista e como se definirão as coligações partidárias em torno do possível nome. Qualquer declaração sobre a escolha e a forma como ela é dita é observada nas entrelinhas, enquanto a batida final do martelo não aparece. Extraído da Tribuna da Bahia.