Um encontro reuniu na noite desta segunda-feira (14), o comandante geral da Polícia Militar, coronel Castro e oficiais para mais um debate sobre as propostas de reestruturação dos policiais e bombeiros da Bahia apresentadas pelo governo. De acordo com os oficiais, o governo aproveitou apenas 5% das propostas do Grupo de Trabalho (GT) além de apresentar diversos retrocessos.
Segundo policiais, a atividade que aconteceu no Clube dos Oficiais, na Avenida Dendezeiros, não apresentou nenhuma novidade. Os oficiais que se reuniram para deliberar se há apoio para uma decisão de greve na Assembleia geral nesta terça-feira (15), afirmam que o governo tentou desarticular o encontro de amanhã (terça) solicitando um novo diálogo, mas as associações se recusaram. “O governo tentou desarticular a Assembleia de amanhã para que abrisse diálogo à negociação. Mas, as associações não aceitam e amanhã será o dia ‘D’”, disse capitão Tadeu.
O vereador Soldado Prisco (PSDB) ainda se reuniu na noite desta segunda com o secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, na tentativa de definição dos pontos para debates na Assembleia Geral Conjunta que acontece, no Wet’n Wild na Avenida Paralela.
Na reunião da última sexta-feira (11), o governador Jaques Wagner apresentou propostas de restruturação da Polícia Militar e Bombeiros Militares. De acordo com o texto apresentado para as entidades representativas, o governo destacou o novo processo de promoção de praças e oficiais; emancipação do Corpo de Bombeiros; Código de Ética; aposentadoria especial para as policiais militares femininas; criação de novas unidades na PM e no Corpo de Bombeiros, mas outros pontos que deixaram de ser atendidos ascende o sinal vermelho da tropa.
Análise de Propostas
De acordo com os policiais, entre os pontos negativos da proposta estão: o governo não apresentou a proposta sobre remuneração; a lei continua sendo desrespeitada em relação aos policiais e bombeiros militares inativos e viúvas, no que se refere à paridade salarial entre ativa e reserva e o art. 47 da Constituição Estadual que estabelece isonomia entre as carreiras do sistema de Segurança Pública não está sendo respeitado, entre outros.
Já os positivos, foram pontuados: a independência e emancipação do Corpo de Bombeiros; reserva remunerada aos 25 anos para as militares estaduais e policiais civis, (não ficou explicitado se contará o “posto imediato” e a contagem em dobro da licença premio não gozada); fim do curso de formação de cabo e o fim da penalidade de cerceamento da liberdade.
Via Bocão News
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