Clientes residenciais pagarão até R$ 1,50 a mais por cada 10 mil litros de água
Seu bolso Abrir as torneiras a partir de junho vai ficar mais caro. Isso porque a Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) autorizou a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) a implementar o reajuste anual das tarifas de água e esgoto, nos municípios onde atua, em 7,8%.
O percentual será aplicado de forma linear sobre as tarifas vigentes e passará a vigorar a partir do dia 6 de junho. O valor cobrado por cada 10 metros cúbicos de água, o equivalente a 10 mil litros, aumentou em até R$ 4,40. Esse foi o caso das classes comercial/industrial e pública.
Clientes residenciais pagarão até R$ 1,50 a mais por cada 10 mil litros de água. É o caso da classe residencial normal, que hoje para R$ 19,40 e passará a pagar R$ 20,90 por essa quantia de água (veja tabela completa nesta nota).
Em média, o brasileiro gasta 200 litros por dia, o que significa que esses 10 mil litros são suficientes para 50 dias de um consumidor médio. Se dependesse da Embasa, o aumento na conta seria maior. No estudo encaminhado ao órgão regulador, a prestadora dos serviços pleiteou um reajuste de 12,12% (4,67% correspondem ao Índice de Reajuste Tarifário Anual – IRT -, mais 7,45% correspondente aos investimentos para a universalização dos serviços de água e esgoto). Mas a Agersa só permitiu a homologação do reajuste em 7,8% após análise dos dez indicadores de desempenho da concessionária.
Segundo a Agersa, outro aspecto que foi levado em consideração, para a redução do percentual solicitado, foi a estiagem prolongada – a pior dos últimos 60 anos -, que assolou o estado da Bahia e que mantém um número considerável de municípios cumprindo planos de racionamento de água. Ainda assim, o aumento concedido foi superior à inflação oficial de 2013, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano em 5,91%.
Além da conta de água, o baiano passará a pagar um valor mais alto na conta de luz a partir dessa terça-feira. Esta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste médio de 15,35%. Correio*