Após os moradores do bairro do Malembá de Baixo, em Candeias, realizarem uma manifestação na manhã desta quinta-feira, na entrada da prefeitura da cidade, os moradores do bairro foram recebidos no gabinete do prefeito Sargento Francisco (PSD), para solucionar o problema.
Os manifestantes reivindicam melhorias na localidade, dentre os quais se destacam esgotamento sanitário, calçamento e estrutura, pois a falta desses itens afetam quase 2 mil pessoas.
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O prefeito Sargento Francisco explicou a complexidade da obra de pavimentação, já que trata-se do solo massapê, o que demanda um bom projeto, drenagem, compactação do solo, além de recursos, cuja realização será possível apenas em 2015.
“Não basta apenas jogar asfalto em cima, pois com um mês ou dois os buracos vão aparecer. Também o Município foi afetado, como tantos outros, com o corte geral do repasse da verba federal. Com o projeto em mãos, a Prefeitura vai buscar recursos junto ao Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal para realizar esta obra em meados do próximo ano”, tranquilizou o gestor.
Diante dos assuntos discutidos com os moradores, o prefeito de Candeias garantiu a continuidade da assistência já prestada pela Prefeitura ao bairro e, de imediato, avisou sobre a solução das necessidades mais urgentes do bairro como a melhoria na estrada de acesso que liga à BA-522, melhoria na via de acesso interno (pelo Malembá ‘de cima’), recuperação de paralelepípedos, adiantamento o projeto da construção da miniquadra e recuperação da pracinha.
Entenda o Caso
Aproximadamente 50 moradores do bairro Malembá de Baixo, um dos mais carentes de Candeias, fizeram esta manhã uma manifestação na entrada da Prefeitura da cidade reclamando do abandono que vive a comunidade.
Segundo um dos líderes do grupo, conhecido por Miro, a população não suporta mais a desatenção a que estão submetidos os moradores há mais de 45 anos.
“Eles somente aparecem na hora de pedir votos e depois somem, desaparecem e sequer nos atende”, disse outro manifestante.
Ao chegarem para trabalhar, os líderes interditavam a passagem e explicavam a razão da manifestação aos funcionários.