Desde o dia 28 de abril que os trabalhadores da empresa Empercom (Terceirizada da Petrobrás) estão de braços cruzados e, por tempo indeterminado. O motivo é a falta de pagamento dos salários, tíquete alimentação e plano de saúde. O atraso ocorre desde março.
A direção do Sindipetro Bahia, em especial o diretor, Radiovaldo Costa, tem buscado uma saída para os trabalhadores receberem o que tem direito, mas segundo o diretor, “a Petrobrás não assume seus compromissos, não rompe o contrato com a terceirizada que tem sede no Rio Grande do Norte e muito menos substitui a empresa, para continuidade dos serviços nos campos terrestres”.
No momento da paralisação, a Petrobrás acionou a polícia para encerrar de forma opressora a paralisação dos sindicalistas. Radiovaldo disse que foram 4 viaturas da Policia Militar de São Sebastião e Candeias, com cerca de 12 policiais, fortemente armados, numa tentativa de intimidar o ato legítimo dos trabalhadores.
No último dia (9/5) o diretor ao lado dos trabalhadores da Empercom, fez sérias acusações aos gerentes da UO-BA, também responsáveis pela situação a que se chegou. “Têm famílias passando necessidades – até fome – dada a irresponsabilidade com que a Petrobrás lida com o assunto. Várias reuniões já foram realizadas, inclusive com participação do poder judicial, mas nenhuma solução foi encontrada”, encerrou.