O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplica nesta terça (4) e quarta-feira (5) o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os detentos, jovens que cumprem medidas socioeducativas, e candidatos que tiveram problemas e não puderam concluir a prova realizada em novembro. No total, há 23.665 inscritos, segundo o Inep. O exame vai ser aplicado em 27 unidades prisionais.
As provas seguem o mesmo modelo da aplicada nos dias 3 e 4 novembro para mais de 4,7 milhões de candidatos. Nesta terça, os candidatos terão de responder 45 questões de ciências humanas e 45 de ciências da natureza em 4h30 de prova. Na quarta, será a vez das 45 questões de linguagens e códigos e mais 45 questões de matématica, além da redação, com 5h30 de duração. O tema da redação no Enem aplicado em novembro foi ‘Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21’.
Entre os inscritos para a prova está Pâmela de Oliveira Lescano, de 18 anos, de Sidrolândia (MS) que deu à luz no banheiro da escola minutos antes do início das provas do segundo dia do Enem. Ela terá nova chance de prestar o exame .
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são calculadas a partir da teoria de resposta ao item (TRI). O cálculo final não soma a quantidade de respostas certas, mas a “qualidade” destas respostas. Assim, um candidato que acertar 40 questões não necessariamente terá uma nota final maior de outro que acertar 35.
A partir desta edição haverá uma mudança na correção da redação que passará a ser examinada por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Caso haja diferença na nota final superior a 200 pontos, o texto será avaliado por um terceiro corretor. Em anos anteriores, isso ocorria quando a discrepância entre as duas primeiras notas superava os 300 pontos.
O resultado individual do Enem será divulgado no dia 28 de dezembro.
G1