Na verdade o que ajudou a impulsionar essa decisão além de quase não haver escravos no país foi o temor da inversão de papéis, pois com a Revolução Francesa meio milhão de negros Haitianos se rebelou e massacraram 30 mil brancos, esse fato criou um temor na população branca que tomou medidas cruéis como a caça ao negro no Paraguai, com intuito de diminuir e segregar diminuindo a força e o poder dos negros minando a ameaça à população dominante branca. Enquanto isso os governantes já faziam seus investimentos em mão de obra branca imigrante assalariada para trabalhar no lugar dos negros e branquear a população, levando os negros a miséria, pois não tinham emprego, nem indenização, empurrando a grande massa negra para as zonas periféricas criando com isso as favelas, os moradores de ruas, alcoólatras e ladrões, que sem oportunidades se viam obrigados a praticar furtos para poderem se alimentar, contribuindo com o aumento da mendicância. E foi daí que surgiu essa construção de identidade negativa em relação aos negros que até os dias de hoje pesam sobre nós afrodescendentes de que “todo negro é ladrão é marginal”, pois o processo de industrialização não absorveria essa mão de obra negra.
Devemos à abolição a resistência dos negros que lutaram, a exemplo do Zumbi, aos abolicionistas e infelizmente ao Capitalismo que já visava o mercado consumidor na época. Quando vemos a população negra sem direito a educação de qualidade, saúde e moradia, mesmo com todos os avanços políticos econômicos e sociais percebemos o tamanho dessa FALSA ABOLIÇÃO propagada pela classe racista perversa que domina e dita as regras até hoje e que usa de forma arbitrária um sistema de defesa do injustiçado e discriminado como o caso do Daniel Alves para propagar de maneira dita “inocente” que somos todos MACACOS reafirmando o preconceito quando nos compara com um animal irracional de aparência “feia” sem voz e que não tem como se defender. Pois foi dessa forma que fomos tratados durante séculos como voz passiva no discurso colonial, a que nunca era ouvida e nem levada em conta. NÃO SOMOS MACACOS, macacos não trabalham, não constrói uma nação, somos humanos desumanizados por este sistema que insiste em nos massacrar. Os movimentos de luta ao nosso favor estão aí, basta abrir os olhos tomar consciência que a luta não acabou e não se deixar dominar.
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