A semana foi perdida para a população de Candeias na Casa Legislativa da Cidade das Luzes, pois hoje(15) nem na terça-feira passada, houve sessão pela ausência dos Vereadores no plenário.
Mais uma vez, o presidente Roberto Melo desceu para abrir os trabalhos às 9h30 e fez a primeira chamada. Esperou 20min e fez a segunda chamada sem obter resultado. Dez minutos depois ainda com a Mesa Diretora incompleta e sem quórum – apenas os Vereadores Waldir Cruz e Dr. Pitagoras estavam presentes -, Roberto Melo informou que, por falta de número mínimo de Vereadores – a sessão estava definitivamente encerrada.
O procedimento aparentemente não tem reflexos na vida do cidadão candeense, mas pode significar falta de compromisso com os que os elegeram na esperança de ver uma Câmara atuante e fiscalizadora.
Projetos, indicações, requerimentos e decisões que incidem sobre o dia-o-dia dos 90 mil moradores da cidade e das centenas de empresas aqui instaladas sofrem com a omissão e improdutividade dos edis.
A Câmara recebe mensalmente de “duodécimo” cerca de R$ 1.050.000,00(um milhão e cinquenta mil reais), ou seja, cada Vereador custa em torno de R$ 61.764,00 (sessenta e hum mil, setecentos e sessenta e quatro reais). O Regimento Interno determina que devem ser realizadas sessões ordinárias duas vezes por semana. Então, em cada sessão – oito por mês – o vereador custa R$ 7.720,50(sete mil, setecentos e vinte reais e cinquenta centavos), embora o salário seja pouco mais de R$ 8.000,00(oito mil reais) por mês.
Ainda há tempo desses novos parlamentares – representantes do povo e eleitos para discutir as questões e problemas da cidade – recuperar o tempo perdido se dispondo a trabalhar.
O valor recebido pela Câmara por mês daria para construir, pelo menos, três boas escolas ou dois PSF’s mensalmente, ou ainda, 30 casas populares como do Programa Minha Casa, Minha Vida