“O sindicato vai apoiar a greve e aguardar o dissídio”, declarou o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo.
O impasse entre o Sindicato dos Rodoviários e trabalhadores da categoria foi contornado durante a manhã desta terça-feira (27). Após reunião, as partes chegaram a um acordo e o sindicato decidiu apoiar a greve.
“Já chegamos a um acordo. A greve está mantida. O sindicato vai apoiar a greve e aguardar o dissídio”, declarou o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo. Os rodoviários dissidentes não aceitaram a proposta acatada nesta segunda-feira (26), mas cederam em algumas reivindicações durante a reunião de hoje para chegar a um acordo.
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Inicialmente, a categoria pleiteava um aumento salarial de 15%. O acordo feito ontem pelo Sindicato dos Rodoviários com os empresários garantia 9%, mas na reunião de hoje os trabalhadores fixaram o pedido de aumento em 12%. Eles também exigem tíquete alimentação de R$ 17, sendo que o pedido inicial era de R$ 20; o acerto fechado ontem pelo sindicato previa R$ 13,08, contra os R$12 pagos atualmente.
Quanto à jornada de trabalho, os rodoviários aceitaram manter o acordo desta segunda-feira, que estipula sete horas de trabalho com vinte minutos de descanso. Ainda de acordo com Fábio Primo, os ônibus estão sendo recolhidos para as garagens e o setor jurídico do sindicato está tentando negociar o número de veículos que devem circular na cidade durante a paralisação.
Depois de reunião realizada também na manhã de hoje no Palácio Thomé de Souza e com participação do prefeito ACM Neto, a prefeitura declarou que vai tentar manter 70% da frota nas ruas nos horários de pico. No restante do dia, o número de ônibus circulando deve estar acima de 50% da frota.