A população baiana já conta com um aplicativo para fazer denúncias contra criminosos e identificar procurados pela polícia. O Sistema de Informação para Proteção à Pessoa (SIPP), desenvolvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), oferece a possibilidade de identificar, por meio de fotografias ou vídeos, pessoas desaparecidas, procurados do Almanaque do DHPP, assaltantes de banco, fugitivos do sistema prisional, entre outros.
De acordo com o diretor do DHPP, delegado Jorge Figueiredo, o aplicativo também auxilia a polícia a identificar criminosos que aparecem em vídeos, recuperados de câmeras instaladas próximas aos locais de crimes, além de traficantes e homicidas, em que a descrição e área de atuação são os únicos dados conhecidos. Inicialmente, o aplicativo pode ser baixado em qualquer celular que tenha acesso a internet por meio do endereço: http://app.vc/dhpp_ba?feature=email. Em breve, o app estará disponível para qualquer celular com os sistemas operacionais IOS, Android, Java, Windows e Symbiam.
Apenas três funções disponíveis pelo SIPP estão restritas à utilização por profissionais da segurança pública – o Portal SSP (onde é possível consultar a ficha criminal e se há mandados de prisão em aberto), o Sicohnar, que reúne um banco de dados cruzando informações do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc), e o Termômetro DHPP, onde constam estatísticas diárias sobre o registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), permitindo a identificação de áreas críticas e a aplicação de medidas operacionais.
Desde que foi lançado, no dia 21 de maio, sete mil downloads do aplicativo foram realizados. “Qualquer pessoa, de qualquer lugar do estado, poderá denunciar a localização de envolvidos em homicídios e assaltantes de banco. No aplicativo, a população tem acesso a fotos de homicidas e outros criminosos”, enfatizou o diretor do DHPP.
Segundo Figueiredo, inicialmente, o aplicativo dispõe de fotos de criminosos que atuam em Salvador e Região Metropolitana de Salvador (RMS), mas já está sendo realizado um levantamento dos criminosos mais procurados nos municípios baianos, principalmente os que cometeram assalto a banco e homicídios. Após este levantamento, as fotos estarão disponíveis no aplicativo. “Em pouco tempo de lançado, já recebemos diversas informações sobre criminosos procurados. Alguns só sabíamos o vulgo ou o primeiro nome. Não tínhamos fotos. Mas, por meio do aplicativo, passamos a receber informações sobre os criminosos e estamos investigando”, explica.
Secom