Ele ficou conhecido por trabalhar com Jô Soares por 30 anos
O humorista Max Nunes faleceu na madrugada desta quarta-feira, 11, aos 92 anos, em um hospital no Rio de Janeiro. Segundo informações do Jornal Hoje, ele sofria de complicações após sofrer uma queda.
Ao programa Estúdio I, da GloboNews, o apresentador Jô Soares lamentou a morte do amigo: “Meu padrinho tão querido. Um gênio, um criador, um amigo querido, uma pessoa de uma doçura inacreditável, de uma força criativa inesgotável. Sempre com um humor na ponta de língua. Uma vez eu estava entrevistando um paraquedista e ele falou para mim: ‘É o único meio de transporte que, quando enguiça, você chega mais depressa’. Era sempre muito afiado. Só fica uma saudade imensa e o consolo de que ele teve uma vida vitoriosa, fazendo o que sempre quis fazer e fazendo sucesso”.
Vida e obra
Max Newton Figueiredo Pereira Nunes nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, em 17 de abril de 1922. Filho de pai jornalista, sua casa era frequentada por artistas e intelectuais, além de ser vizinho de Noel Rosa. Portanto, desde cedo, estava ligado ao mundo das artes.
Quando criança, participou de programas de rádio e de concursos musicais, e ganhado o apelido de “Gargantinha de Veludo”, na Rádio Guanabara. Na década de 50, ficou famoso por suas marchinhas de carnaval, e, já no Carnaval de 1970, compôs a música “Bandeira Branca” com Laércio Alves, gravada na voz de Dalva de Oliveira.
Em 1948 formou-se em medicina na Faculdade Nacional de Medicina da antiga Universidade do Brasil – atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e especializou-se em cardiologia, chegando a exercer a profissão, mas nada o afastou do meio artístico. Trabalhou nas rádios Tupi na Nacional e escreveu, em toda sua carreira, 36 peças para o teatro de revista.
Max escreveu para a televisão pela primeira vez em 1962, quando criou os programas My Fair Show e Times Square para a TV Excelsior. Foi para a Globo em 1964, onde toteirizou e dirgiu, ao lado de Haroldo Barbosa, o humorístico Bairro Feliz, pelo qual passaram ícones como Paulo Monte, Grande Otelo e Berta Loran. O comediante Mussum, com seu conjunto Originais do Samba, também participou do programa.
No ano de 1972, Nunes integrou a equipe de redação do “Faça Humor, Não Faça Guerra”, do qual Jô Soares também participava. O programa – inicialmente transmitido ao vivo – revolucionou o gênero na televisão, inovando com um humor mais moderno característico de programas como “Satiricom” (1973), “Planeta dos Homens” (1976) e “Viva o Gordo” (1981).
Também com o amigo Jô, lançou o “Veja o Gordo” e “Jô Soares Onze e Meia”, no SBT, em 1988. Em 2000, os dois voltaram à Globo para estrear o “Programa do Jô”, no ar até hoje.
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