Time jogou sem o brilho esperado em campo e decide vaga contra Camarões
O México se classificou com muitas dificuldades para a Copa. Daí por diante, o que conquistasse, seria lucro. Ao cair no grupo onde estava o Brasil, sabia que teria muitas dificuldades para segurar o time de Felipão.
Felipão, aliás, no jogo 50 à frente do comando da Seleção, esperava bem mais que o que viu em campo.
No primeiro tempo, muita marcação do México atrapalhou a vida de Neymar e companhia. O jogo pegado, com um pouco mais de violência dos jogadores mexicanos, colaborou para essa sensação.
Na melhor chance do primeiro tempo, aos 25 minutos, Neymar recebe o cruzamento de Daniel Alves e vê o primeiro dos milagres do santo mexicano em campo: Ochoa, goleiro da equipe.
Aos 34, o arqueiro fez mais uma defesa, na tentativa de Fred. Aos 43, um lance em que estava sozinho entre três jogadores do Brasil, na pequena área, Ochoa operou mais milagre.
No segundo tempo, o México mudou a estratégia: começou a arriscar chutes de fora da área. Com Ramirez, Giovani dos Santos, Herrera e Vasquez.
Felipão, que já havia sacado Ramires e colocou no lugar de Bernard, colocou William e Jô, para ver se furava o bloqueio mexicano. Aos 23 minutos, é Neymar quem tem a melhor chance da etapa final: ao dominar na pequena área e fuzilar Ochoa, que “salvou” mais uma vez.
Aos 40 minutos, Ochoa opera o último “milagre” ao defender uma cabeçada à quima roupa de Thiago Silva. Bicho dobrado para o goleiro mexicano, decepção da torcida e time brasileiros. A Seleção continua líder e vai definir se termina em primeiro ou segundo na chave contra Camarões, na próxima segunda-feira.