ma contaminante na rede de esgoto pode ter causado o acidente que matou três pessoas em uma obra da Embasa na manhã desta quarta-feira (18) no bairro de Cajazeiras IV, segundo análise inicial divulgada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE-BA).
Um auditor fiscal foi encaminhado pela SRTE para o local do acidente, para analisar o que motivou as mortes. A obra estava sendo realizada pelo consórcio Passareli/MRM, em prestação de serviço à Embasa.
Além de uma possível contaminante na rede de esgoto, a SRTE também constatou que algumas exigências previstas por uma norma da portaria de segurança e saúde no ambiente de trabalho (NR 33) não estavam sendo cumpridas, o que também contribuiu para o acidente.
A obra foi embargada e só será retomada depois que se adequar às exigências, diz a SRTE em nota.
Mortes
Segundo a Embasa, as vítimas inalaram um gás que estava dentro de uma caixa de concreto armado, implantada a três metros de profundidade, e morreram durante a contaminação. Os técnicos foram identificados como Antônio Pereira da Silva e José Ivan Silva, funcionários vinculados à MRM/Passaralli, empresa que atua em consórcio com a Embasa.
Eles realizavam uma vistoria no local. Ao tentar ajudar os técnicos, um morador do local também se contaminou com o gás e morreu. Segundo a TV Bahia, Gilmário Conceição Barbosa era dono de um depósito de sucatas. O equipamento onde o acidente aconteceu faz parte de uma obra de implantação da rede de esgotamento sanitário.
Em nota, a Embasa garantiu que “o consórcio responsável pela execução da obra está investigando a origem do gás, uma vez que a rede de esgoto ainda não está em funcionamento”. O serviço está pronto há três meses. A empresa deve investigar de que forma ocorreu esta contaminação, e se os técnicos utilizavam equipamento de segurança no momento do acidente.Correio24