Alemanha x Argentina: seleções brigam para sair do jejum de títulos

Por Redação
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Em Copas do Mundo, além das decisões de 1986 e 1990, alemães e argentinos se encontraram outras quatro vezes.

Alemanha e Argentina decidirão o título mundial neste domingo (13) no Maracanã, às 17h deste domingo. Um duelo de gigantes do futebol, que já decidiram outras duas Copas. E o retrospecto é equilibrado: em 1986 os argentinos triunfaram, e em 1990 foi a vez dos alemães comemorarem. As duas camisas precisam de um título mais do que nunca no que, agora, é a final que mais vezes se repetiu na competição.

Depois do título conquistado graças ao pênalti cobrado por Brehme na decisão de 1990, a Nationalelf conquistou a Eurocopa em 1996. Foi seu último troféu. O caso da Argentina é ainda pior. Após o triunfo mundial em 1986, com um Maradona espetacular, a Albiceleste conquistou a Copa América em 1993 e desde então não sabe o que é triunfar no futebol profissional.

Seleções disputam a final da Copa do Mundo (Foto: Reprodução/AFP)
Seleções disputam a final da Copa do Mundo (Foto: Reprodução/AFP)

Em Copas do Mundo, além das decisões de 1986 e 1990, alemães e argentinos se encontraram outras quatro vezes. A primeira delas foi em 1958, com vitória germânica por 3 a 1. Em 1966, empate sem gols. Nas quartas de final do Mundial de 2006, empate em 2 a 2 e derrota argentina nos pênaltis. E a Alemanha voltou a triunfar sobre a Albiceleste em 2010, também nas quartas de final: goleada por 4 a 0. Agora, os dois  lados se encontram novamente.

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Para chegar à grande final, a Alemanha passou em primeiro lugar pelo Grupo G. A estreia foi com goleada de 4 a 0 sobre Portugal de Cristiano Ronaldo. O empate de 2 a 2 com Gana foi uma partida difícil e emocionante, e o triunfo por 1 a 0 sobre os EUA garantiu os germânicos na liderança da chave. Nas oitavas de final, vitória dramática sobre a Argélia na prorrogação.

Nas quartas, o técnico Joachim Löw fez algumas alterações táticas importantes: trouxe Lahm de volta para a lateral e colocou Klose no ataque. A vitória por 1 a 0 sobre a França cravou os tricampeões para enfrentarem o Brasil. No Mineirão, os comandados de Löw atropelaram a Seleção: 7 a 1, em um jogo que entra para a história dos Mundiais por inúmeras razões. Naquela partida, Klose virou o maior artilheiro das Copas (16 gols).

Para a grande final, Löw não deverá fazer alterações no time, que mostrou muito carisma em sua estadia no Brasil. A Alemanha, com muitos destes mesmos atletas que hoje integram o grupo, chegou nas últimas quatro semifinais de Copas. Agora, a busca é pelo título, na oitava decisão de Mundial da Nationalelf. Nas últimas quatro finais disputadas, venceu apenas uma. E foi exatamente contra a Argentina, em 1990.

Dependência
Desde os preparativos para o Mundial a Argentina era considerada uma das favoritas. Motivo? Um grande ataque e o fato de contar com Messi. Criticado anteriormente por não render na Albiceleste como rende no Barcelona, o camisa 10 não encantou. Mas resolveu e garantiu o triunfo para o seu país quando necessário.

A estreia no Grupo F foi com vitória difícil por 2 a 1 sobre a Bósnia. Os torcedores argentinos lotaram o Maracanã e viram Messi resolver a partida em dois lances, com um belíssimo segundo gol garantindo os três pontos. Contra o Irã, uma partida surpreendentemente complicada. E mais uma vez o “Pulga” resolveu com um golaço: 1 a 0. Contra a Nigéria uma chuva de gols: 3 a 2 e lugar garantido nas oitavas de final.

A partida contra a Suíça, nas oitavas, foi extremamente complicada e dramática. Assim como aconteceu com os germânicos, a vitória veio apenas na prorrogação: jogada de Messi e gol de Di María, 1 a 0. Higuaín garantiu o mesmo placar contra a badalada Bélgica, mas a equipe perdeu Di María para o jogo seguinte.

A semifinal contra a Holanda reeditou a decisão de 1978, e após um empate sem gols, Sergio Romero defendeu dois pênaltis e colocou a Albiceleste na decisão. A grande dúvida fica por conta da participação de Di María, que se recupera bem de lesão, na final.

Reportagem iBahia

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