Na opinião do candidato a governador pela coligação “Para a Bahia Mudar Mais”, Rui Costa (PT), ao se posicionar como vítima e ignorar as propostas do Governo do Estado, a Prefeitura de Salvador se opõe ao desenvolvimento regional, descortinando um pensamento autoritário, que não coloca como prioridade o melhor para a população, e nega o debate de mérito. “Enquanto o DEM se preocupa em arrecadar dinheiro e fazer caixa, o governo subsidia e investe em obras para facilitar a mobilidade urbana, integrando a cidade de ponta a ponta e também à Região Metropolitana”, observou. “Existe uma decisão do Supremo Tribunal que determina nas regiões metropolitanas, decisões sobre água, esgoto, transporte público tem de ser compartilhadas”.
Rui rebateu o ex-governador Paulo Souto e o prefeito de Salvador, ACM Neto, dizendo que, em vez de debater o mérito da licitação do transporte público de Salvador sob o ponto de vista técnico, o DEM quer se colocar como vítima, quando decide partir para acusações improcedentes de perseguição política. “O DEM e o seu candidato não podem fugir do debate de conteúdo”, disse Rui, lembrando que o que está em jogo, neste caso, é o interesse da população. E destaca que a pergunta a ser feita é qual é a melhor forma de se licitar: “utilizar como opção um melhor serviço com menor custo para a população ou fazer mais caixa para a prefeitura?”, destacou. E ressalta: “Não se pode querer desviar do debate que realmente interessa, que é o bem estar da população”.
O candidato a governador observa que, enquanto o DEM tenta mais uma vez fazer caixa, outras capitais subsidiam o transporte público. “O Estado vai subsidiar o metrô, como acontece em outras cidade do mundo inteiro”, exemplificou. “Essa não é a primeira vez que a Prefeitura de Salvador toma decisões visando unicamente a tentativa de fazer caixa”, observou o petista, citando como exemplos de comportamento semelhante do poder municipal, o reajuste arbitrário do IPTU e a cobrança da taxa de laudêmio.
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Em relação ao ex-governador Paulo Souto, Rui diz que com o posicionamento dele é natural que se faça a pergunta: “No caso da remota possibilidade de ser eleito, o candidato do DEM usaria os mesmos métodos da prefeitura para o IPVA e ICMS?”. O candidato a governador Rui Costa (PT) observou que a postura do DEM pode ser vista como uma tentativa de, ao se colocar como vítima, buscar fugir do debate democrático. “É preciso destacar que o governo estadual e o governo federal, este no atendimento a reivindicações do governador, estão investindo mais de R$ 8,5 bilhões em obras da maior importância na capital, apenas em mobilidade urbana. São obras como o sistema de viadutos Dois de Julho (no aeroporto), a Via Expressa, o sistema de viadutos sobre a Avenida Paralela, a duplicação das avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar, além do metrô, entre outras essenciais para facilitar a vida dos baianos e Salvador”.
Para Rui, nenhuma cidade pode ser vista de forma isolada e é imprescindível discutir uma ação integrada nas diversas áreas, que possam contemplar a região como um todo. “Praticar políticas isoladas para áreas onde os problemas são comuns não é democrático. O que o governo do estado propõe é uma integração baseada num tripé que envolve as áreas econômica, social e de infraestrutura, através do conceito de integração regional para melhorar as condições de vida da população”, disse Rui. “E não só na área de abastecimento e transporte, mas também para o saneamento, preservação ambiental e de mananciais de água que abastecem os municípios, programas de ação social, obras e melhorias urbanas”.