Um menino de 11 anos perdeu o braço direito depois de ser atacado por um tigre em um zoológico de Cascavel, no Paraná. O garoto, que estava acompanhado do pai, entrou em uma área que é proibida para os visitantes e ficou brincando com as feras. Primeiro, ele brincou com um leão e depois com um tigre, que dilacerou seu braço.
As imagens feitas por visitantes do zoológico mostram a criança muito perto da jaula do leão. O garoto se arriscou, colocou a mão entre as grades e ofereceu comida para o animal. Ele também brincou com o tigre, subiu nas grades e correu de um lado para o outro. Depois, ele passou a mão no animal sem demonstrar medo. Pouco depois, foi atacado pelo tigre.
O garoto estava em uma área proibida para visitantes. Ele pulou o cercado feito justamente pra evitar a aproximação das pessoas. Nove guardas municipais fazem a segurança do zoológico, mas segundo testemunhas nenhum deles estava por perto na hora em que o garoto foi atacado pelo tigre. “Se for uma atitude errada do guarda, nós tomaremos as medidas cabíveis”, afirma Lauri Dall´Agnol, chefe da Guarda Municipal
O menino estava com o pai e o irmão mais novo, de três anos. Integrantes da equipe de cuidadores do zoológico disseram que a criança foi incentivada pelo próprio pai a correr em volta da jaula, dentro da grade de proteção, provocando o animal.
O pai do menino foi detido porque permitiu que o garoto chegasse perto da jaula. Segundo a polícia, o pai disse que estava cuidando do caçula e não viu quando o outro filho se aproximou da jaula do tigre. “Nós precisamos ouvir todas as pessoas para saber as reais circunstâncias e poder delimitar precisamente quais serão os responsáveis criminais”, explica o delegado Denis Zorteia Merino.
Depois de prestar depoimento, o pai foi liberado para acompanhar o filho no hospital. O braço do menino foi amputado na altura do ombro. Ele está internado em observação e não tem previsão de alta.
O tigre foi levado para uma área isolada e está em observação. O felino tem três anos, chegou a Cascavel com oito meses e foi criado em cativeiro. O zoológico tem oito felinos e esse foi o primeiro ataque a um visitante em 40 anos.
Segundo o médico veterinário do zoológico, Valmor Passos, o ataque foi um comportamento natural do animal, que demonstrou irritação com a presença do garoto. “O fato do menino ficar correndo em frente a jaula, para o animal, aquilo era uma presa para ele. Inadvertidamente, por falta da orientação do pai, esse menino lançou o braço para dentro da jaula”.
Da grade de proteção até a jaula, tem um metro e meio. Placas avisam que é proibido cruzar esse espaço. O zoológico estuda subir a grade e também fazer campanhas de educação ambiental para evitar o comportamento inadequado de visitantes.
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