O candidato do governo da Bahia pelo DEM, Paulo Souto, concedeu nesta quarta-feira (6) uma entrevista à Rádio Cruzeiro da Bahia.
O postulante da coligação “Unidos pela Bahia” falou do que chamou de “caos na saúde pública estadual” e disse que a situação é pior do que ele imaginava. “Estive com mais de 80 profissionais de saúde de Vitória da Conquista, cidade administrada por um prefeito petista, e o cenário apresentado foi aterrador. O hospital geral de lá por exemplo é chamado de ‘corredor da morte’”, relatou.
Diante do quadro considerado “desesperador em que vive a saúde pública no estado”, o Souto admitiu ter uma “proposta ousada” para o setor. “Estamos sim estabelecendo prazos para consultas, exames e cirurgias, a partir do segundo ano de governo, se eu for eleito. É desumano ficar seis meses com as requisições na mão, esperando a chance de fazer exames. Vamos dar dignidade ao atendimento público de saúde!”, garantiu, caso seja eleito.
Ainda no bate-papo na Rádio Cruzeiro, o demista se emocionou ao falar de seu pai, o juiz de direito Antonio Carlos Souto. “Ao começar um mandato político, sempre penso na felicidade de concluí-lo e poder ouvir das pessoas o que sempre escutei elas falarem de meu pai. Meu pai era um homem religioso e nos incutiu os valores importantes da ética, da verdade, do trabalho, da justiça e do respeito e amor ao próximo. Foi um homem público querido e respeitado”, disse.
Na noite de terça-feira (6), Paulo Souto participou com o prefeito ACM Neto (DEM) de um comício em Pojuca. “Depois de Salvador, onde a oposição venceu em 2012, a Bahia agora vai dar um grito de liberdade e um passo importante para voltar a brilhar nacionalmente e ser um estado importante do Brasil, com a eleição de Paulo Souto, para governador, Geddel, para senador, e Aécio, presidente, no dia cinco de outubro”, discurso o gestor soteropolitano.