Mutuários do Residencial Villa Verde em Candeias foram até a Caixa Econômica nesta segunda-feira(29) para cobrar explicações sobre a retomada das obras pois, desde que a construtora Runa/Vooxy paralisou as suas atividades em novembro de 2012, e na sequência fechou as portas do seu escritório os mutuários ficaram sem respostas, sendo forçados a se organizarem criando uma associação (AMRVVC -Associação dos Mutuários do Residencial Villa Verde Candeias) para pressionar a Caixa Econômica judicialmente.
Os mutuários foram cobrar da Caixa a responsabilidade a que se propôs quando assinou o contrato, que garantiria a continuidade da obra no caso de falência da construtora.
O grupo atendido inicialmente por um funcionário da Caixa Econômica de pré nome “Marcelo” que de forma pejorativa se referiu ao sonho da casa própria como “negocinho” deixou a maioria dos presentes transtornados e muitos se sentiram ofendidos pelo tratamento que foram recebidos, até que o Gerente de Atendimento Raniel Queiroz apareceu de imediato e com muita atenção conversou com todos acalmando os ânimos e tentou buscar as repostas solicitadas pelo grupo através de contato telefônico.
Segundo informações de um dos mutuários eles já teriam ido buscar ajuda da secretaria de habitação de Candeias através do secretario Edilson Almeida que alguns dizem ser um dos responsáveis por essa obra ter parado , pois, o mesmo quando era presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Candeias incitou os funcionários da construtora a fazerem uma grave que durou mais de 30 dias , causando assim prejuízo a construtora que se desestabilizou, e hoje como Secretario de Habitação lava suas mãos.
Procurado pelo Jornalista do site Bahia Notícia o secretario Edilson Almeida , não atendeu ao pedido de esclarecimento, demonstrando pouco interesse em informar seu posicionamento diante do problema, tal como acusa os prejudicados.
Cansados de esperar e muitos prejudicados morando ainda de aluguel e outros transtornos, os mutuários prometeram fazer um grande protesto mobilizando as mais de 100 famílias que compraram um apartamento no conjunto. O protesto marcado para próxima semana será em frente à Superintendência Regional da instituição financeira.
