Na próxima quarta-feira (13), os titulares dos dois colegiados promoverão um encontro na AL-BA com representantes dos centros de compra da capital para discutir o tema. Os políticos defendem que a cobrança, já autorizada pela Justiça, só entre em vigor na cidade depois que algumas exigências e condicionantes forem cumpridas pelos empresários.
Segundo eles, tudo ainda está “muito às escuras” e o cidadão não poderá ser penalizado com cobranças abusivas. “A ideia é que eles flexibilizem para o consumidor. Caso contrário, entraremos com um mandado de segurança para prorrogar ainda mais o início da cobrança, e quem sabe até derrubá-la. Os shoppings não podem ficar com esse argumento de que pode cobrar e pronto só porque é privado, afinal nesses espaços também há estabelecimentos com serviços essenciais à sociedade”, declarou Moraes. “A iniciativa não tem como objetivo passar por cima da decisão judicial, mas não abrimos mão da flexibilização. Precisamos chegar a um denominador comum. Se houver endurecimento por parte deles, o sistema vai ficar bruto. Espero que os empresários, que já ganham tanto dinheiro em cima do consumidor, tenham a sensibilidade de nos ouvir e atender nossos pleitos de forma harmônica”, avisou Bueno.
BN
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