Caso Marcus Vinicius: após três meses, processo segue em segredo

Por Redação
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Foto: Reprodução/ Facebook

Nesta terça-feira (8) completam três meses que Rafael Pinheiro foi solto acusado de ocultar o corpo do afilhado, Marcus Vinícius Carvalho dos Santos, de 2 anos, encontrado no Areial de Itapuã em um cooler. Até o momento nada se sabe da perícia que seria feita pelo Instituto Médico Legal (IML), muito menos onde anda o principal acusado do caso. Na época, Rafael Pinheiro, que responde por ocultação de cadáver, foi liberado do Complexo Penitenciário da Mata, após ter o pedido de relaxamento da prisão concedido pela Justiça. Agora, ele responde ao processo em liberdade.

Inicialmente, Rafael havia dito à polícia que o menino teria desaparecido no dia 14 de agosto, na feira de Itapuã, e que, juntamente com os feirantes, mobilizou pessoas e a imprensa para achar a criança. A polícia desconfiou quando ele disse que testemunhas o informaram que Marcus havia sido levado por um carro, modelo Corolla, por um homem. Entretanto, nas câmeras de segurança do comércio local não foram encontradas imagens que atestassem o depoimento do padrinho.

Cinco dias após o desaparecimento da criança, a polícia chegou ao local onde o corpo estava enterrado através de um segundo depoimento do próprio Rafael Pinheiro, em que alegou que Marcus Vinícius teria sofrido um mau súbito após ingerir leite de soja e que enterrou o corpo do garoto por medo de ser responsabilizado. A mãe da criança, Fabiana de Carvalho, de 18 anos, havia deixado o filho com o padrinho há seis meses por não ter condições de criá-lo. No entanto, testemunhas informaram à polícia que, tanto Fabiana quanto Rafael, eram envolvidos com drogas. Ela não foi indiciada pela polícia, pois quando entregou o filho à Rafael era menor de 18 anos.

O acusado foi preso em flagrante por ocultação de cadáver, no dia 19 de agosto, e menos de um mês depois foi solto. A Polícia Civil foi procurada pela Metrópole nesta segunda-feira (7) para uma atualização do caso e informou que não pode dar mais informações. Disse ainda que, quando o assunto for solucionado, a imprensa será procurada para esclarecer à população sobre o futuro dos envolvidos no crime.

por Metrópole

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