A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, lançou uma campanha pelo fim do feminicídio no País, destacando o crescente número de medidas protetivas expedidas em favor das mulheres vítimas de violência. A cada minuto, a Justiça concede pelo menos uma medida protetiva. Nos últimos quatro anos, a média de medidas protetivas expedidas foi de 500 mil por ano, chegando a 634,7 mil em 2023.
A campanha “Feminicídio Zero- Nenhuma violência contra a mulher” busca envolver toda a sociedade contra esse tipo de violência.
“O crime de feminicídio é um crime evitável. Ele difere de outros crimes como homicídios e brigas de rua. Estamos buscando envolver toda a sociedade. Estamos realizando articulações com várias empresas, grupos de mulheres do Brasil e clubes de futebol, pois queremos dialogar com os homens. O espaço esportivo é crucial para que os clubes se mobilizem e transmitam mensagens para prevenir a agressão e o abuso contra as mulheres, que são crimes”, afirmou a ministra Cida Gonçalves em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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Nesta quarta-feira (7), data em que a Lei Maria da Penha completa 18 anos, a ministra convocou as mulheres e a população a denunciarem os casos de violência. As denúncias podem ser feitas anonimamente ao Ligue 180, acionando a polícia.
Por telefone, as mulheres podem esclarecer dúvidas, receber orientação e informações. “Estamos preparadas para atender todas as mulheres do país”, acrescentou. Em situações de emergência, a orientação é ligar para o número 190, acionando a polícia.
“Fale, posicione-se. Sua fala e seu posicionamento contribuirão para acabar com a violência contra as mulheres. Precisamos também do apoio dos homens. É fundamental que eles informem a outros homens que a violência contra a mulher é crime”, afirmou.
Neste mês, foi lançado o Agosto Lilás, uma campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher.
Com informações da Agência Brasil.