A Polícia Federal (PF) informou que 36 candidatos às eleições municipais foram presos nesta sexta-feira (20), elevando o número de detidos em relação ao dia anterior, quando foram confirmadas 31 prisões. As capturas ocorreram em dez estados, antes do prazo estabelecido pela legislação eleitoral, que proíbe a prisão de candidatos a partir deste sábado. Até o fim do primeiro turno, marcado para 6 de outubro, as prisões só podem ocorrer em flagrante.
Os estados onde as prisões foram efetuadas foram Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Maranhão, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Os candidatos detidos respondem na Justiça por crimes como tráfico de drogas, corrupção, promoção de imigração ilegal, crimes sexuais, porte ilegal de arma de fogo, falta de pagamento de pensão alimentícia e participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.
No pleito deste ano, estão em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão em jogo 5.569 vagas para prefeituras, 5.569 vagas para vice-prefeituras e 58.444 vagas de vereadores nas câmaras municipais. Mais de 463,35 mil candidatos estão concorrendo.
O Brasil conta com 155,9 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições municipais deste ano. Os eleitores que estão no exterior não têm a obrigação de votar. As informações foram fornecidas pela Agência Brasil.