O líder quilombola Arlindo Firmino de Brito, de 60 anos, foi morto a tiros na zona rural de Condeúba, no sudoeste da Bahia, na porta de casa e na presença da filha. O crime aconteceu na comunidade de Tamboril.
Segundo a Polícia Militar, a motivação do crime pode ter sido vingança. A vítima era agente comunitário e, de acordo com a polícia, evitava passar na casa de um traficante por medo. Esse traficante é apontado como o autor do crime e se chama Wilson Pereira Pardinho. Arlindo foi atingido por três tiros.
A filha e uma vizinha dele presenciaram o crime. Nesta quarta-feira (09), o corpo do líder quilombola foi sepultado na comunidade. A Polícia Civil informou que a Delegacia de Condeúba está investigando o crime e o autor do homicídio já foi identificado, mas está foragido.
Arlindo Firmino de Brito foi lembrado como um líder comunitário ativo e comprometido com o bem-estar da comunidade de Tamboril. Sua morte chocou os moradores locais e levantou questões sobre a segurança na região.
As autoridades locais pedem a colaboração da população para fornecer informações que possam levar à captura do responsável pelo crime. Enquanto isso, a comunidade se une em luto e em busca de justiça para o líder quilombola assassinado de forma tão brutal.