Odebrecht usou banco comprado por executivos para pagar propina, dizem delatores

Por Redação
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Odebrecht

s investigadores da Lava Jato conseguiram, nesta sexta-feira (12), novas informações sobre o rastro do pagamento de propinas existente na empreiteira baiana Odebrecht dentro do esquema de corrupção na Petrobras. Após fecharem acordo de delação premiada, três operadores do chamado “banco da propina” usado pela Odebrecht para pagamentos no exterior confirmaram ao juiz federal Sérgio Moro que executivos do grupo foram ‘sócios ocultos’ na compra de metade do Meinl Bank de Antígua.

De acordo com os delatores, a instituição abrigava a maior parte das pelo menos 42 contas secretas usadas pela empreiteira para pagar propinas. Ouvidos como delatores do processo, Vinicius Veiga Borin, Marcos Pereira de Sousa Bilinski e Luiz Augusto França confirmaram que, após as investigações, receberam ordem para fechar as contas e orientados a deixar o Brasil com custos pagos pelos réus.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os três ex-executivos da Odebrecht que teriam participação na compra do banco são Olívio Rodrigues, Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares. Eles são réus em processo penal ao lado do presidente do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht, e o marqueteiro do PT João Santana.

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