Baleadas em loja de celulares, mulheres seguem internadas

Por Redação

Três mulheres que foram baleadas durante a invasão de uma loja de celulares em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, na última quinta-feira (19), ainda estão internadas com estado de saúde delicado. De acordo com o delegado Marcus Vinícius Oliveira, da Polícia Civil, o autor dos disparos, Natanael Santos da Silva, atirou com a intenção de matar as vítimas, parando apenas quando ficou sem munição.

A ação teve início por volta das 12h e se prolongou até as 16h30, mantendo as três mulheres como reféns por mais de quatro horas. As vítimas foram identificadas como Letícia Moura e Franciele Viana, funcionárias da loja, e Thayane Oliveira Dias, cliente do estabelecimento.

Letícia foi atingida no tórax e nas pernas, passou por dois procedimentos cirúrgicos e está atualmente na UTI. Franciele, baleada no tórax e em uma das pernas, aguarda por cirurgia na sala de trauma. Já Thayane foi atingida no tórax e no pé, encontra-se em estado gravíssimo e permanece em coma induzido.

O ataque teve início quando o suspeito, sem camisa e armado, invadiu a loja de celulares localizada em uma galeria no centro da cidade. O sócio proprietário conseguiu escapar após uma luta com o criminoso, no entanto, as três mulheres ficaram sob o poder de Natanael.

Durante o ataque, foram disparados pelo menos nove tiros, atingindo as vítimas antes e durante o cárcere.

A área foi evacuada pela Polícia Militar, que também interditou o trânsito na Avenida Lauro de Freitas enquanto tentava negociar a rendição do suspeito. A irmã e uma ex-namorada de Natanael auxiliaram nas negociações, que se encerraram por volta das 16h30, quando o homem se entregou e as reféns foram liberadas.

Após o crime, o delegado Marcus Vinícius Oliveira destacou a gravidade do ato. “Ele tinha plena consciência do que fazia, disparou contra as vítimas tanto na entrada quanto durante o cárcere, demonstrando extrema crueldade”, afirmou ao portal G1.

foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio, sequestro, cárcere privado e porte ilegal de arma. Ele foi transferido para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista e permanece à disposição da Justiça. O motivo do ataque ainda é desconhecido, já que o suspeito permaneceu em silêncio durante o depoimento.

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