Cinco dias após a fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, nenhum criminoso foi recapturado.
A ação ocorreu na quinta-feira (12). Até a segunda-feira (16), três suspeitos de participação no crime foram mortos e dois presos. Eles integraram um grupo armado que invadiu o conjunto.
De acordo com a Polícia Civil, três suspeitos de participação foram mortos em confrontos com as equipes de segurança na sexta-feira (13).
Jaione Santos de Souza, 33 anos, apontado como um dos participantes do resgate, morreu após resistir a abordagem policial em sua residência. No local, foram apreendidos um revólver, outra arma e munições, que coincidem, segundo a polícia, com as utilizadas na invasão ao presídio.
Outros dois suspeitos, identificados como Fernando Correia Santos, 35 anos, e David Silva Souza, 32 anos, morreram em confronto com a Polícia Militar. “Ambos eram apontados como mentores do resgate dos 16 detentos”, disse, em nota, a Polícia Civil. As mortes aconteceram na sexta-feira, mas só foram confirmadas no último domingo (15).
Na noite do último sábado (14), um outro confronto resultou na morte de Jason dos Santos da Silva, 36 anos, durante uma operação para averiguar denúncias sobre os foragidos.
A fuga que aconteceu na última quinta-feira é a terceira no Conjunto Penal de Eunápolis em oito anos. No entanto, essa foi a maior e a única com invasão de grupo armado.
Em dezembro do ano passado, dois homens fugiram da unidade, com a ajuda de pelo menos três funcionários. Em 2016, um detento fugiu disfarçado com peruca e barba, auxiliado pela família. O criminoso respondia por homicídio, tentativa de homicídio e roubo a banco.
Fuga orquestrada
Na fuga da última quinta, os presos perfuraram o teto e saíram ao mesmo tempo que o grupo criminoso cortou a grade da unidade e atirou nos guardas de plantão. Depois, os detentos teriam fugido em direção a uma área de vegetação.
O objetivo dos suspeitos mortos e dos outros seis comparsas que trocaram tiros com agentes penitenciários no momento da fuga era resgatar um preso em específico: Ednaldo Pereira Souza. Conhecido como Dadá, ele é apontado como chefe da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE).
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