A advogada criminalista Maria das Graças Barbosa dos Santos, de 50 anos, foi executada após ter sua casa invadida na madrugada de segunda-feira (24). Segundo informações obtidas pelo jornal A Tarde, uma fonte policial revelou que ela teria sido alvo de traficantes ligados a uma facção criminosa.
De acordo com a fonte, Maria das Graças seria defensora de traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital. A mesma fonte informou que a advogada viajou recentemente para Santa Catarina para atender um cliente preso durante a Operação Alta Potência, realizada por policiais das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco/ Polícia Federal) Bahia e de Santa Catarina, em parceria com policiais civis da Delegacia Territorial de Ipiaú e policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado Central (Cipe Central).
Na ocasião, a Polícia Federal confirmou que o cliente, conhecido como Juca do PCC, era apontado como líder de uma facção criminosa atuante em várias cidades da região. Ele era responsável por ordenar mortes, fornecer armas e drogas para o tráfico.
O delegado Isaías Neto, titular da DT de Ipiaú, não confirmou se a advogada estava sendo ameaçada ou se a execução tinha relação com sua profissão. Ele apenas afirmou que nenhuma linha de investigação pode ser descartada.
As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer os motivos do assassinato de Maria das Graças Barbosa dos Santos e identificar os responsáveis pela sua morte.