O rodoviário Edson dos Santos Melo, de 40 anos, sofre as consequências dos fortes medicamentos que toma desde 18 de setembro, quando foi atacado no ônibus que dirigia, na Ribeira.
“Eu estava rodando no Estação Pirajá-Ribeira. Quando cheguei na Ribeira, como o carro é circular, retornei no final de linha. Depois da Praça da Madragoa, um rapaz pediu o ponto pra subir. Parei e ele gritou ‘a placa caiu!’. Virei para sinalizar com o pisca-alerta, o outro subiu e aplicou a seringa no pescoço. Coloquei a mão e senti molhada. Virei e ele já tinha descido”.
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Segundo publicação do jornal Correio, o rodoviário foi a primeira vítima do ataque de seringa. Ele e a família tiveram a rotina de suas vidas mudadas e sofrem as consequências.
“As vistas começaram a escurecer (na hora), senti dores nas pernas e nos braços. Aí cheguei para o cobrador e fiz: ‘Rapaz, eu não tô bem não’. Daí já não me lembro mais. Fiz exames (no Couto Maia), passaram os medicamentos. Tomo os três de vez por 28 dias. Tomei vacina contra hepatite e uma injeção contra o tétano. Agora é só pânico, né. Não só atingiu a mim como minha família. Sempre botando atestado no trabalho porque não tem jeito”, declarou.
Por Bahia no Ar